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Métodos para determinação do teor de água do solo

O teor de água do solo, um dos parâmetros-chave para a produção agrícola. Esse indicador tem grande influência em várias propriedades do solo, como:

condutividade hidráulica; 

compressibilidade;

resistência ao cisalhamento;

capacidade de infiltração.

Portanto, o preciso monitoramento do teor de água do solo é de grande importância para o rendimento das culturas, segurança das construções e o processo do ciclo hidrológico.

Existem vários métodos para determinar o teor de água do solo, como:

 secagem em estufa

 reflectometria no domínio do tempo

 medidor de nêutrons para medição de pontos discretos

 método de sensoriamento remoto para monitoramento em larga escala de mudanças dinâmicas.

Dentre eles, o método de secagem em estufa é considerado o padrão devido à sua precisão, mas consome energia e tempo, pois requer diversas etapas, incluindo amostragem, secagem e pesagem.

Veja na tabela abaixo as principais vantagens e desvantagens dos métodos para determinar o teor de água do solo.

Atualmente, com o desenvolvimento e maior acessibilidade a câmeras de alta resolução, smartphones e software de processamento de imagem, abriu-se uma abordagem mais barata para aquisição quantitativa e análise de informações de cor do solo.

As câmeras digitais têm recebido grande atenção em sensores de solo proximais e ciência ambiental com as vantagens de baixo custo, conveniência e alta resolução.

Estudos têm mostrado que a cor das imagens digitais do solo tornou-se gradualmente mais escura com o aumento da umidade, de modo que as imagens digitais do solo têm o potencial de ser um novo método indireto para prever o teor de água do solo.

 

 

As informações desta matéria foram retiradas do artigo “On the Acquisition of High-Quality Digital Images and Extraction of Effective Color Information for Soil Water Content Testing

LIU, Guanshi et al. On the Acquisition of High-Quality Digital Images and Extraction of Effective Color Information for Soil Water Content Testing. Sensors, v. 22, n. 9, p. 3130, 2022.

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