De acordo com a CNA (Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária) são 113 mil drones cadastrados, e o número de aeronaves em campo vai saltar de 2,5 para 10 mil, um aumento de 300%, uma vez que os drones são uma realidade rural e oferecem precisão nas aplicações. O uso de drones evidencia oportunidades, eficiência, redução de custos e melhor aproveitamento de recursos.
O uso de aeronaves remotamente pilotadas (ARP) usadas para o mapeamento de lavouras está no mercado agropecuário há quase uma década e constantemente em expansão. Hoje em dia, há diversas funcionalidades como:
- Telemetria;
- Segurança da propriedade;
- Monitoramento de animais;
- Aplicação de insumos e
- Guia de boiada.
Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) novas regras entraram em vigor em maio de 2023 para a operacionalização de drones na agricultura. As novas diretrizes tem o intuito de fomentar o desenvolvimento tecnológico de VANT’s mantendo sua segurança.
As operações aeroagrícolas, como na dispersão de sementes, fertilizantes e defensivos nas lavouras tiveram suas normas simplificadas, como:
- Os equipamentos, quando operando na dispersão de fertilizantes e defensivos, operando em linha de visada visual (VLOS) ou visual estendida (EVLOS) e em até 400 pés, serão enquadrados na Classe 3, que são RPA com peso máximo de decolagem maior que 250 g e menor que 25 kg, independentemente do peso máximo de decolagem.
Essa flexibilização gera maior liberdade para operar o equipamento, desde que seja utilizado em áreas desabitadas ou com o consentimento de terceiros. Para viabilizar essa regra é necessário que haja monitoramento de segurança obrigatório.
Para que o conhecimento técnico dos fabricantes e operadores sejam padronizados e alinhados, a ANAC estimula a composição de uma câmara técnica para drones agrícolas.